25/04/2010

Sílabas & Vertigens ( aos teus pés)


Sílabas & Vertigens ( aos teus pés)

Pode ficar com o seu sentimento torto
Eu não mais estou louco pra te devorar
Minha indecência você não merece
Nem minha poesia
Muito menos meu sexo e prece
Vá pro seu leste , aqui me deixe.

Eu não quero mais observar ...
Sua silhueta nua no banheiro
Nem mesmo me perder no teu veneno
O seu amor é comercial.
Tenho pedaços sentimentais que me completam
E eles me fazem temer o seu terror
O seu terror é não saber amar.,
Me amar ou me odiar

Pode ficar no seu espaço virtual
Eu não vou mais morrer por teus minutos
Minha tara e meus absurdos
Não são dignos de sua inabilidades frias
Você se faz na sua beleza
Eu me faço na minha estranheza
Pois sei que a beleza o tempo leva sem deixar
E a estranheza permanece e ensina , sobre sinas.
O seu caminho não mais me alivia

Eu não quero mais lamber ,
Teu corpo nu no escuro
Nem ao menos te amaldiçoar ,
Com excesso de de um possível amor obscuro
O seu querer é relativo,
Seu sentimento é pobre e furtivo

Pode ficar com tuas sìlabas e vertigens
Teus susuros nada dizem
Ao meu erotismo de sacana
Soletre o amor e aprenda seu valor
Prove da dor e aprenda
Minha sutileza e sabedoria incorporam minha indêcencia
Minha indecência é a verdade ,
Sem vaidade ou crença
Morra na sua insensatez
O inferno cobiça suas mentiras e manias
Volte a jogar seu fútil xadrez
E lamber suas velhas feridas
Vá para o teu fogo ou frio,
...Não mais estou aos teus pés.

L .paz.

PS. poema de desamor tbm é poema e dos mais verdadeiros q conheço.
absorvam...

vento... vento... Pensamento.



o Caminho



Meus pés tocam as folhas
como as folhas tocam o vento
toco minha inocência
com as palavras do meu pensamento.

Meu pensamento se compõe em versos, reversos
deixando fluir os anexos, convexos
e nos côncavos do meu silêncio
consagro o meu poetar no vento .

vento...
vento.....
..............pensamento.

24/04/2010

´´ ESTRADA CONTRÁRIA´´


Estrada contrária



É tão seguro brincar sozinho

Saldadinhos em fila entrando e saindo de amores

Preciso de algo doce para jogar fora

Eu tenho algo bom pra morrer,

Para tornar tudo lindo e viver

Eu quero um novo erro

Perder mais que hesitar

Eu quero novos medos

Pra sentir, refletir e encarar

Eu quero uma lei

Pra me conduzir e me controlar

Você acredita nisso em sua mente?

Eu posso seguir a correnteza

Subestimar a minha dor

Condenar o que sobrou.



Nunca tenha duvidas

Que é mais seguro guardar em si

Certos seres são complexos

A nossa rotina é um misterioso verso

Caminhei na estrada contrária

Tentei controlar a minha própria alma

Mas o que vivi não pude refazer

Você acredita nisso em sua mente?

Eu posso seguir a correnteza

Ignorar a sua ausência

Fortalecer o meu sistema

Apagar o estigma de você da minha cabeça



É tão seguro brincar sozinho

Mover as peças com seu próprio domínio

Direcionar o certo, evaporar o oposto

Preciso de algo bom para estragar

Tenho novas forças pra lutar

Eu quero um novo erro

Perder mais que hesitar

Você acredita nisso em sua mente?

Eu posso seguir a correnteza sozinho

Eu posso enfrentar tudo sorrindo

Mas não diga que isso não importa.



Luciano Paz

18/04/2010

INFINITO


Não foi insônia
nem medo do escuro
foi aquela flor...cinza
que brilhou no sol
e ficou até o anoitecer
mergulhou na lua
e sorriu no
I
N
F
I
N
I
T
O
.
"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçÃO ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia".

13/04/2010

É... QUANDO CHOVE , EU ... ( Lembrança de chuva)


A chuva me traz grandes lembraças de pequenas coisas. De tão pequenas são imperceptíveis a luz do sol. No tempo que eu adolescia tinha medo da chuva, porque ela não me trazia lembraças, ou melhor, eram tão poucas que achava que ia morrer com aquela me dúzia de recordações rabiscadas em um caderno feio que ficava trancado à sete chaves. Minha percepção juvenil era limitada e turva. Eu tinha receio do que viria pela frente e me apavora com a hi potise de ser uma adulto melancólico e poético. Quando me libertei da puberdade, descobri que a melancolia dos dias chuvosos são tão necessários no processo de reconstrução da alma que por mim choveria todos os dias do ano para que eu pudesse ser novo, limpo, melancólico e poético até o fim dos meus dias.
.

ps. chove chuva!!! , mas sem apagões!!
claro que sem todas essas trágedias dos ultimos dias q podemos ver.
mas isso são consequências drasticas da natureza , gritando !!!. ,
tudo muito ´´sad`` .

05/04/2010

´´ ERÓTICO ``


´´ ERÓTICO ``

Inspeciono sua libido
Já me equilibro no perigo de nós dois
Condeno seus instintos frios
Te cubro com o meu ardor


A minha pele te persegue
E te refere quem eu sou
Você me busca sem limites
Quer extinguir o meu pudor
A minha respiração te traduz
A intensidade de sensações que me transcendem


Respiração...
O seu sussurro esquenta minha conspiração
See me ...
See me...
Me espiona , Me invada
Diga quais são as suas taras
E eu te condeno ao meu modo

A sua invasão me atrai ...
Me atrai.
Você é o calor que eu gosto de sentir
Você é o vicio que me distrai.

Atração ...
O seu ´´corpo `` me completa em´´ termos``
Você é uma parte dos meus segredos .
Erótico ...
Erótico...
Para os outros posso ser
Mas não alimento esse porquê ,
Os olhares baixos , não são minha glória
See me ...
See me...
Me espiona , me invada
Diga quais são as sua taras
E eu te condeno ao meu modo.

Luciano paz