08/06/2010

´´ P-I-M-E-N-T-A-S`` ( E seus agrados)


P ervertida?
I nconstante na paixão
M as intenso no prazer
E nvolve, atrai
N os lábios
T oque de pimenta
A rdendo em ti o meu desejo
Sem pudor , como uma pimenta e seus agrados.

Ardências ...



´´Vou apimentar tua insensatez mais modesta
Lamber discretamente teu corpo como louco
Devorar- te, e deixar que devore minha mais excitante vontade de te querer
Você vai arder ...``

´´ Ardências 2.0...``



´´Você arde , e morde minha boca
Eu consumo e embarco nessa trama
Esquento o frio como o calor da nossa chama``

´´MUDANÇAS``


Mudanças

Muda o mundo
Mudam as coisas
As pessoas
Mudo eu
Às vezes , muda ...
Muda o verbo
O tempo
O modo
Mudam as indagações
As convicções
As indignações
Muda a confiança
A esperança
De mudar ...


PS.´´Só a mudança é constante ".

PPS. Pois bem leitores do ´´lupoetizando``, fiz algumas mudanças a olho nu por aqui!!
o blog , tava precisando de um novo gás, cara nova. pronto!!, eis uma nova cara..
espero que vcs tenham gostado,vem posts bacanas por ai, muito sentimento traduzido em versos e outros poréns. nos vemos por aqui sempre, assim fica combinado!!
fiquem na paz!!



06/06/2010

´´ NON CAPISCO``


Non capisco

Teu silêncio tem voz
Tua presença é uma sombra
seus sentimentos são rastros
de um amor que não vingou
Era pequeno, era pouco,
acabou, ou abafou
Não sei por quê
de repente tudo se
transformou em nada
Não entendo mais
a humanidade
Não entendo mais
os sentimentos
Que mais parecem fumaça
Que passam com o vento
I do not understand
No entiendo
Je ne comprends pas
Non capisco
em todas as linguas eu não...
:
.

ESTRELA CADENTE



ESTRELA CADENTE

No fundo da noite,
no começo do céu,
a estrela de prata
era cisco.

Depois, vento de açoite,
movimento e pincel,
e a estrela de luz
era risco.

Era uma pauta
salpicando ao léu,
mil notas de flauta,
entre o rio e a mata.

E na hora exata,
no fundo da noite,
no começo do céu,
de um arbusto
voou de susto,
um pintassilgo
- de prata...


PS. Gente pode até parecer algo meio pastoril, lúdico demais, mas fato., estava eu , deitado no chão do meu quintal,bem no meio. como faço sempre de costume pra ficar observando o universo, conversando telepaticamente com estrelas e afins. pois bem , ai ontem a noite eu vislumbrei uma estrela cadente, que há tempão não via!!, achei legal, me trouxe um fascínio de garoto tolo, de criança inocente e sonhadora...
por isso o poema , ora lúdico ou não..
rsrsr..

pps. ahhh , sim e antes de me pergutarem se eu fiz o histórico pedido como manda o figurino, respondo: fiz com toda pompa que me permiti!!
claro né!!, meio que as pressas , pois é rápido, mas fiz,
porque afinal de contas a gente sempre sabe o que é o melhor.

PPPS.Buenos !! ,fim da sessão intimidade de um fato exposto na net!! rsrs.
ahh e cultivem o ato de ficar a sós com o céu ,a lua e as estrelas a te espionar...
há sempre um algo que nos faz bem...
Fiquem com DEUS!!
(o próprio universo)

03/06/2010

MEDO!! , MEDO DE QUE?! , SE ...


Eu tenho medos. Incontáveis(bobos até). De rato correndo, de carro-forte na frente de banco, de qualquer filme que não seja de rir. Medo mórbido de dentista e afins , de ventilador de teto (quando ele se balança meio torto ) e de coisas privadas e banais . Medo pastelão, de panela de pressão( bem , não é bem um medo , acho estranho) . Medo terrível de injeção antitetânica , e de sentimentos indefinidos.

Eu me desfiz de alguns como quem doa um abraço a quem precisa. Me desfiz daqueles que me causaram enjôo. Percebi que ninguém precisava deles. Muito menos eu.
E agora, já não tenho medo de escrever o que sinto, mesmo que você leia com desinteresse. Ou nem leia. Mesmo que você não me escute, eu falo e tento escutar teu coração. Porque sei que da tua boca, nada sairá. Apenas me escute, então.

Ainda que você não tenha ouvidos, eu tenho sentimentos. Enquanto eu conto como foi bom hoje e tento despertar em ti alguma palavra doce, sua boca sempre desconversa. É nessa hora que me calo. E sinto um amargo escorrer.

Medo de quê? Se eu já aprendi a pedir teus abraços, a dizer como teu beijo é macio, como tua pele se combina com a minha e tua companhia me envolve em sorrisos.

Medo do quê? De que nada seja verdade? De ceder e cair no seu próprio abismo? Já se perguntou se eu tenho medo? Tenho. Mas não me fecho diante deles.

Você não diz. Talvez também não sinta. Pena. Isso me enferruja e me faz emudecer. Por enquanto, não perdi a voz. Quando eu me calar você vai saber, e vai sentir. Por mais que finja não me escutar. Aí, você vai querer falar.


LUCIANO PAZ querendo apenas ouvir.