
TREZE
Eu dispenso mal olhares
E também frias piedades
Não tenho vocação pra mocinho
Muito menos pra vilão
Sou um universo diverso
Estou entre o céu e o inferno
Minha dádiva é o mistério
Que meu ´´ser´´ mantém.
Treze vezes renasci, outras treze ainda irei.
Sou mutável , não estável
Extravagâncias psicodélicas , eu as capto
No meu mundo não sou um , sou varios
O que me difere , não se traduz
O que não me mata , me refaz
O meu treze de quatro folhas me atrai
As vezes sou o reflexo do que não sou
Mato de mim todos os meus demônios
Me exponho de corpo e alma á luz
Sou quando em poesias estou
Vivo porque poema faço
Sou o inverso imerso que seu olho vê
Atrás de quem parece ser apenas um louco,
Há uma raridade de ser quase extinta.
TREZE é o álibe dentre os numeros que me marcou ao surgir.
Não me exponho como sou, me expomho como quero
O meu veneno é apenas uma defesa
Contra os sujos que me apontam
Rotulos??: ouço alguns...
Mentes tolas, ideias tolas, raciocinio oco.
Mas sou polêmico, não por querer ,por sina
Sexta feira 13, um polêmico dia
treze, minha sina
LUCIANO PAZ.
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